Minas no Foco

Vacinação conta pólio e sarampo começa com Dia D, em Araxá

Campanha vai até de 28 em todas as Unidades de saúde da cidade e nos PSF’s

Por Wallace Coelho

A campanha de vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e o sarampo, começou neste sábado (8), em Araxá, Alto Paranaíba. A imunização ocorre até 28 de novembro em cerca de 20 pontos da cidade.

O público-alvo da vacinação contra pólio é o de crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. A vacina tem eficácia de 90% a 95% com três doses. Já a vacina contra sarampo pode ser aplicada em crianças entre 1 e 5 anos, inclusive naquelas que já receberam a dose, mas não tiveram resposta satisfatória à vacina.

Muitos pais enfrentaram filas para garantir a saúde dos filhos. A advogada Aleida Vitorino Guimarães disse que está atenta as campanhas. “A gente tem de levar mesmo no posto. Pra nós que somos mães doe ver o choro, mas isso passa. Pior é ter a doença”.

A vacina da pólio tem aplicação oral, a famosa “gotinha”. Já a de sarampo, injetável, também protege contra rubéola e caxumba e é conhecida como “tríplice viral”. As duas imunizações são aplicadas como reforço, e mesmo crianças que já receberam vacinas do tipo, devem tomar nova dose.

“Pedimos aos pais que prestem atenção porque é uma campanha curta, de apenas 20 dias. Ela não foi realizada no meio do ano por causa da Copa do Mundo e Eleições. Então, não deixem para última hora. Além de ser importante, porque estamos fazendo a campanha do sarampo, por causa de um surto no Norte e Nordeste do Brasil”, explica a enfermeira, Graziela Capuchinho.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. A criança com a doença pode morrer ou adquirir sérias lesões que afetam o sistema nervoso e provocam paralisia irreversível. O sintoma atinge principalmente os membros inferiores.

Já o sarampo é uma doença viral aguda grave. Ela é considerada altamente contagiosa. Dentre os sintomas estão tosse, manchas vermelhas, febre, conjuntivite e coriza. A oficial de apoio, Karla Cristina, é mãe de duas crianças e aproveitou que o movimento da Unicentro estava mais controlado para imunizar os filhos. “Minha preocupação principal é com os dois. Acho que é isso que devemos fazer para fornecer o que é fundamental para sobrevivência deles. Eu procuro estar em dia com minhas obrigações, trazendo para tomar as vacinas”.

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