Minas no Foco

Shows e espetáculos encerram Encontro Sesi, em Araxá

Durante oito dias mais de 10.500 pessoas acompanharam a programação deste ano

Por Wallace Coelho

Quem passou pelas ruas, praças e, deu um pulo nos teatros de Araxá, Alto Paranaíba, percebeu que durante esses dias tudo virou palco para as apresentações da 24º edição do Encontro Sesi de Artes Cênicas. Foram cerca de 57 apresentações que movimentaram centenas de artistas, entre atores e cantores, além de produtores e jornalistas envolvidos na cobertura.

No sábado (08) o público foi presenteado com os espetáculos: Domingo, de Cida Falabella; o teatro-documentário ‘Marilyn.Doc’, do Grupo Dois Palitos, e o Núcleo Fratelo de Pesquisas Cênicas interpretou “Dona Beja – O Mito entre tapas e beijos”.

E também teve música para embalar o encerramento, com estilos variados para todos os gostos, que movimentaram o Ponto de Encontro. Aline Calixto, acompanhada de Thiago Delegado, mostrou ao público o melhor da nova MPB, enquanto o Bloco Baianas Ozadas resgatou as músicas que animaram a folia na Bahia e em todo o país nas décadas de 70, 80 e 90.

A faxineira Marilene arrancou gargalhadas da plateia ao revelar os segredos de bastidores. Passando a vassoura e limpando objetos ela descobriu curiosas histórias escondidas há décadas. A atriz que deu vida a personagem, Lili Castro, conta que como chegou aos cinco enredos.

“A seleção foi feita nas ruas mesmo. As pessoas indicavam alguns nomes e, assim fui encontrando e selecionando. Essa seletiva passou tanto pelo critério de ser história boa, quando o fato de ter a chance de ser interpretada por uma atriz só. Assim cheguei nessas cinco passagens”, explica.

Para o curador Juarez Guimarães Dias, o 24º Encontro Sesi de Artes Cênicas possibilitou, ao público de Araxá e da região, conhecer importantes espetáculos do cenário artístico brasileiro. “Nós temos uma diversidade de linguagens, de coisas novas. Teatro-documentário, espetáculo feito dentro de casa. Entendemos as artes cênicas não só restritas a arte e a dança, mas aos palhaços. Os shows nas escolas ao vivo, que não deixam de serem espetáculos. Fizemos um trabalho social exatamente para abarcar o maior número de pessoas”, destaca.

A rotina em Araxá também mudou por causa do evento. E segundo o coordenador, Diógenes Marques, já começa uma contagem regressiva. ”A nossa expectativa não poderia ser melhor, graças aos apoiadores, aos artistas envolvidos. O tema arte e realidade, ele realmente vem mostrar como as pessoas então sedentas de arte e como isto se liga com toda a vida. Estamos rumo a bodas de prata, 25 anos em 2015, e já convido os espectadores para as festividades que ocorrerão”, afirma.

O evento é uma realização do Sistema Fiemg, por intermédio do Sesi Minas, com patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio cultural da Prefeitura Municipal de Araxá e Fundação Cultural Calmon Barreto.

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