Minas no Foco

Pílulas anticoncepcionais completam 55 anos e é a independência para elas

Método preferido das mulheres tem seu lado bom e ruim

Da Redação

Contra a gravidez, as pílulas anticoncepcionais estão no topo da lista dos métodos preferidos das mulheres. E neste mês de maio, a técnica completa 55 anos e é considerada pela médica ginecologista Ingrid Maneira, como uma revolução feminina.

“Foi uma revolução para a vida da mulher que com a pílula está mais independente, os métodos são inúmeros e atualmente só engravida quem realmente quer. Mas como tudo tem umlado ruim, a mulher que usa as pílulas por muito tempo, de forma consecutiva, demora mais tempo para ficar fértil novamente, podendo chegar até a um ano depois de paralisar o uso do contraceptivo”, detalha Ingrid.

Mas os benefícios são muitos, como para a secretária Lourdes Carneiro. Ela usa a forma de adesivo e garante que a tranquilidade é garantida. “Quando casei fui à médica e ela indicou essa alternativa para não engravidar, com o adesivo que tenho que trocar a cada sete dias. Tenho a liberdade de escolher quando quero ter um bebê e me sinto mais segura por não ter que lembrar de tomar um comprimido diariamente”, diz.

A gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria Eugênia Cury, esclareceu que, como a pílula anticoncepcional tem como base hormônios com certo tipo de risco. O medicamento é do tipo tarja vermelha e não tem venda livre no Brasil.

“Para que a mulher possa ter acesso aos anticoncepcionais, é preciso passar por avaliação do médico. O papel da Anvisa é registrar o produto e fazer a análise. E a gente monitora. Temos um sistema para receber notificações de eventos adversos e informativos e alertas com informações sobre anticoncepcionais”, disse.

A médica ginecologista esclarece que é preciso ir até um profissional de confiança e não utilizar o método que é eficaz para outra pessoa, seja em comprimido, injetável ou adesivo. “Cada organismo tem uma necessidade de hormônio durante o mês e para controlar o fluxo e até cólicas para cada mulher, um medicamento é indicado”, finaliza.

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