Minas no Foco

Fim de semana de tragédias em Ibiá e Araxá

Dois homicídios foram registrados nas cidades e polícia investiga casos

Fotos: Willian TardelliPor Caio Ranieri

O fim de semana foi de tragédias em Ibiá e Araxá, no Alto Paranaíba. Dois homicídios foram registrados e agora as autoridades policiais trabalham na investigação dos dois crimes. No caso de Ibiá, a PM compareceu a Rua 105, bairro São Dimas. Uma senhora de 32 anos, que é esposa da vítima, um homem de 39 anos, contou que seu marido tratava de um cavalo na porta da residência do casal.

Dois autores com o rosto coberto por camisetas saíram de um matagal existente nas proximidades da casa, armados com revólveres falaram para a vítima que iriam matá-lo. Houve uma luta e a mulher ouviu os tiros. Ela correu e viu o marido no chão e acionou a Polícia Militar.

No momento em que os policiais chegaram ao local juntamente com a ambulância, foi verificado pela enfermeira que a vítima estava morta. O Instituto Médico Legal (IML) de Araxá foi acionado e removeu o corpo. Não se sabe a motivação do crime. Os policiais realizaram buscas na tentativa de localizar algum suspeito, porém até o momento ninguém foi localizado.

Em Araxá, a Polícia Militar compareceu a Rua Francisco Verçosa, bairro Silvéria, setor Sul da cidade. a PM encontrou a vítima, de 30 anos, caída no chão, nua, com as vestes da parte debaixo abaixadas, com uma calcinha enrolada no pescoço, sem sinais vitais e com rigidez cadavérica. A mãe da vítima, uma senhora de 60 anos, relatou que no dia anterior sua filha jantou e foi para seu quarto, que não tem comunicação com o resto da residência.

Fotos: Willian TardelliPela manhã a mãe foi ao quarto da filha deparando com ela caída, já sem vida. A vítima possuía histórico de doença mental e o local onde ela dormia não possui porta, que inclusive foi arrancada por ela mesma, possuindo também livre acesso para a rua. A perícia que confirmou que se tratava de homicídio por estrangulamento. A vítima foi encaminhada até o IML, onde seria feito o exame de necropsia para identificar se houve violência sexual.

Segundo uma testemunha, por diversas vezes, ela visualizava um indivíduo negro, aproximadamente 1,70m e aparentando ter uns trinta anos de idade. Ele sempre permanecia na porta da residência da vítima. Segundo informações colhidas no local, no dia do crime, dois indivíduos foram vistos próximo ao local dos fatos. Após algumas buscas os policiais localizaram um suspeito, de 36 anos, que é um dos dois indivíduos citados.

O suspeito em um primeiro momento não quis receber os policiais, se trancando em seu quarto. Ele só saiu quando achou que a viatura havia ido embora. O suspeito se mostrou arredio, dizendo que não queria se envolver com nada, levando a crer que ele tem conhecimento de algum fato que ajude no esclarecimento do crime.

Diante do exposto o suspeito foi convidado a comparecer a Delegacia de Polícia Civil. Os policiais registraram o boletim de ocorrência que foi entregue na delegacia para investigação do crime.

C/ Ascom

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